Poesia: "O caos e a resistência!"
Por Marcos Almeida
Jorrou da Serra, a Pedra Branca,
No avesso, Pedra em Coração,
E contraparte, um Morro, do Galo:
Um chocante filme, parece ficção...
Ungidas por erupções ancestrais:
Arrebatadas, integradas e reunidas,
Furiosa natureza construiu
Por capricho, empedernidas.
Do fogo vulcânico, as águas
Em um silencioso aflorar,
Serpenteando entre as rochas
Beleza eterna, jamais ignorar!
Dilação da pressa, tudo se acalma,
O vento sopra onde desejar
A vida alcança prados e elevados
Sacrifício do infinito a derramar!
O tudo, agora é berçário,
Resumo de uma ópera atônita.
Sapiens, urge: cuidado e respeito,
Natureza, do universo, unigênita...
O caos criador, contraditório.
Do penhasco da mãe rocha,
Feridas erosivas, da sombra explosiva,
Por lá, nada mais desabrocha...
A espera, esperançada, por reunir,
Cada qual nossa pedra, gente ferida,
Que salta de cada peito renovado
União e luta, reascende nossa vida!
Salvem todas as pedras, a serra!
Deixem vivo nosso coração,
Pois o galo cantou no terreiro:
No ajuntamento, valentia de montão!
Muito bom Marquinho!
ResponderExcluirQue bom que gostou! Obrigado!
Excluir