Um chamado para a alegria!
Por Marcos Almeida Acordo antes das seis da matina e percebo uma fina chuva caindo sobre o telhado, escorrendo pelas calhas, encharcando vagarosamente a terra do quintal, onde é costume de quem tem origem de gente roceira, como eu, a plantar pelo menos uns pés de couve. Essa precipitação tão necessária, após longo tempo de estiagem, me faz pensar naqueles que precisam ir para os seus postos de trabalho buscando evitar chegar com a roupa toda molhada. Tempos modernos trouxeram facilidades que bem conhecemos. Porém, o chuvisco me faz recordar de uma pessoa fantástica que semeou muita paz e luz pelas ruas da minha pequena e charmosa cidade no Sul das Geraes, Caldas. Ele morava na Avenida Santa Cruz, bem em frente ao colégio Crispim, nos deixando a saudade da sua amizade e afeto. Foi carteiro, enfrentando sol ou chuva, para entregar os telegramas, cartas e encomendas menores, levando mais que notícias ou presentes, a sua presença alegre e de um profissionalismo exemplar. Certamente, quem...