Mais do que ver, que eu possa visitar!
Por Marcos Almeida Desde a minha infância fui apaixonado por fotografias por me conduzir a imaginações do que cada momento registrado representava. Eu olhava por algum tempo aquele papel mágico. Como isso pode acontecer? Se estava sozinho neste exercício, certamente pouco entendia o significado. Não conseguia muitas vezes decifrar o lugar, as pessoas, a ocasião. Porém, quando passava às vistas pelos retratos, com a explicação de alguém que conhecia a história, tudo mudava. Desabrochava algum significado. Até parecia que aquele instante em preto e branco de vários anos atrás começava a fazer sentido pra mim. Conhecer os antepassados, lugares onde viveram, o que fizeram, as festas e cerimônias, tudo passava por um novo olhar. Meus bisavós ao centro Pai Quim e Mãe Quinha com familiares - Anos 1960 Tempos depois, novamente voltava a procurar no fundo do guarda-roupas a caixa de fotografias para apreciá-las. Alguns casos que eu conhecia também traduzia para os novos curiosos que buscavam se...

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